sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Nostalgia
Fomos deixados para trás
Largados no tempo,
Ou fomos nós,
Que apenas demos um passo a mais
Dias que pareciam ontem
Já somam quase uma eternidade
O que antes éramos um bando
Hoje o que nos faz companhia,
São as lembranças individuas e a saudade
Do que já foi,
Do que sempre serão amigos,
Uma família
Nostalgia tão presente em mim quanto eu
Mas se puxarmos de nossas pobres lembranças virtuais
Lembraremos que partimos,
Pra nunca dizermos adeus.
Marcadores:
Poema
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
sábado, 20 de novembro de 2010
Tempo
Tempo, levai minha magoa
Para se diluir nas águas agitadas
Desses oceanos e mares
Me ensina a perdoar
A quem realmente merece meu perdão
Livrai meu coração de todo vestígio de rancor
Que possa haver em mim
Faça seu trabalho, poderoso Tempo
Não quero que me tire esse dia do meu pensamento
Só extinta o que me faz doer em ao pensar
Mas por favor, vagaroso Tempo
Vê se não vai demorar
Sei, que mesmo que o senhor tente correr
E nos ajude
Nada será como antes
Pois mesmo que eu vá para seu céu,
Generoso Tempo
E a paz com ela o senhor me oferece
Sei que não vai ser o mesmo
Pois quem já esteve no inferno,
Jamais esquece.
Marcadores:
Poema
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Pele nua
Quando o vento quente do deserto
Soprou em meu rosto
Vi você, minha linda ilusão
Que desenhavas na areia
As singelas curvas da tua pele nua
Que disparou até meu vago coração
Tanto tempo a procura desta miragem
A mais bonita paisagem
Que ha de ter
Ainda mais quando o sol se perpétua
Sobre a tua pele nua
Com a luz do amanhecer
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Até meu coração vermelho
Vou sair pra ver o sol
Já estou cansado de você
Não é me controlando assim
Que você vai melhor, me entender
Vou sair pra ver a lua
Vou descobrir de onde vem
E para onde vai
Mas até os astros e as estrelas já me dizem
Que com você meu bem,
Eu não sou capaz
Não sei bem se foi você
Ou fui eu que matei o nosso amor
A alegria de volta,
Vivíamos esperando, esperando...
E até meu coração vermelho
De tão cansado,
Hoje bate preto e branco
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Mesmo com o fim
No teu adeus,
A certeza da tristeza vindo átona
Fazendo morada em meu corpo
Transformando meus gritos e acusações
Em silêncio e lágrimas
Meu interior então desaba
Quando vejo teus passos arrastados
Tomando distância aos poucos
Indo em direção ao portão
Em teu rosto,
Nenhum sinal de culpa
Nada, nada...
Nada dizia teu olhar tão vazio
E nem decifrar teus suspiros, eu conseguia
Mas nem precisava,
Pois já estava claro
O que estava acontecendo
Mas sentindo tua alma,
Agora bem mais calma e leve com o fim
Evito te frustrar
Com toda dor e magoa que possa abrigar em mim
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Conselho
Você não era assim
Esse tipo de mulher
Que os homens te usam,
Te largam,
Te tratam como quer
Você se tornou tão fácil ao meu ver
Que me enojou
Mesmo tendo esses lindos olhos de menina
Não engaste mais os olhares maldosos
Que hoje te olham com segundas intenções
Você fez isso
Você quis assim
Dei-se de presente
Por esporte
Sem amor
Sem carinho
Mas lute,
Ainda ha tempo de mudar nossas mentes doentias, insanas
Não acredite em qualquer um
Fique com pé atrás quem diz que te ama
Não é que eu queira te ver sozinha,
Assim sem ninguém
Mas apenas repare com quem andas
E quem realmente quer teu bem
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
sábado, 23 de outubro de 2010
Beatriz
Você se foi
Me fez entender que não tinha porque continuar
Me olha como se fosse tudo rápido como o vento
Que soprou, sentirmos, mas passou
Um vento sem saudade
Sem amor
Hoje você é diferente da menina que conheci
Tornou maior seus encantos, sua graça
Mas não lembra do amor que eu te dei
Dos momentos que te fiz sorri
Quando o tédio se acumulava
Por estar longe de mim
Aquela música que antes você não gostava, você dançou
Dançou como uma nova Beatriz
Dançou, encantou...
E consegui mais uma vez, lhe fazer feliz
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Só lhe peço que entenda
Desculpe minhas mentiras
Só agora vi as conseqüências que trouxe a minha vida
É que talvez a verdade fosse tão mais cruel
Mas você não entende meu coração
E as bobagens que eu escrevo no papel
Eu tinha medo de você
Eu tinha medo em lhe perder
Por tão pouco
Por tanto egoísmo infantil
Eu tentava lhe mostrar
As pessoas te diziam
Mas você não viu
Que talvez a pessoa certa fosse coisa da sua imaginação
Então não espere uma anjo ou um santo perfeito
Nós somos humanos,
E como humanos mentimos e temos defeitos
Eu não te amo
Mas nem por isso eu deixo de te desejar
Então, o que falta para ficarmos juntos?
Mas só lhe peço que aceite
O meu estranho modo de amar
Marcadores:
Poema
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Cão adestrado
É uma menina,
Que gosta de brinca com sentimentos
Eu já não sei se ela faz por mau
Mas toda a noite é o mesmo tormento
Menina que sabe o que eu quero
E faz o que eu gosto
Me chama,
Me encanta.
Faz o que quer depois me joga no deposito
Eu não quero mais te amar
Mas não vejo a hora de você chegar
E me jogar nos teu pés
"Por onde andavas?
Te procurei em todos os hotéis"
Eu cantei, chorei
E prometi nunca mais te da a pata
Mesmo quando você me maltrata
Mas sou como um cão adestrado
Castigado, esculhambado
Mas sempre fiel, estarei ao teu lado
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Hoje
Olhar você,
E encontrar a paz
Que tanto sonhei
Em teu olhar,
Agora vejo como um lugar seguro
Onde eu gosto de estar
Confesso que no começo tive medo
Medo de novamente me machucar
E der errado
E voltar a sofrer,
O quanto sofri no passado
Mas hoje,
Você encaixa nos meus sonhos
Um sonho que há tempos
Deixei de sonhar,
Por esse tal medo...
Esse tal medo de amar
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Ela
Não sei porque ainda me preocupo com você
Se você é apenas um pedaço de mau caminho
Que passou sem deixar vestígio do seu destino
Foi me dominando pelo cantinho do meu coração
E foi assim que ele ficou como um ninho
Quando vai se despedaçando até chegar ao chão
Amores você tem de sobra
Sentimento é o que te falta
Alguns podem dizer "coitada"
Mas isso é o que te fortalece
Garota malvada ninguém te merece
Mas como fosse fácil não se apaixonar por você
Nos olha com esses olhos de ingenuidade
Mas ninguém sabe,
Que no fundo, no fundo...
É apenas mais um plano de sua maldade
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
sábado, 2 de outubro de 2010
Em mim
Procuro o pesado mas que não pese
Procuro o leve que não voe
Procuro as cores no escuro
E na morte, procuro a vida
No simples, procuro o turvo
E no sorriso, a dor e a ferida
No amor, procuro o ódio
Na paz, procuro a guerra
Na guerra, a compreensão
Na crueldade, procuro algum coração
Procuro agora, o que antes não procurava
Procuro você em mim,
Mas em mim, não acho nada
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Sorriso fácil
Eu te falei
Ô meu bem, eu te falei
Que partiria
Se continuasse assim
E continuou
Tantas vezes lhe expliquei a situação
Do meu ciúmes
Tantas vezes...
Mas foi em vão
Ô meu bem,
Te falei que não gostava
Desse sorriso fácil
Quando outro alguém olhava
De cima à baixo
Mas você continuou
Tantas vezes me pediu desculpas
E repetiu a dose,
E não parou quando pensava
Que já tinha esquecido o que aconteceu
Mas agora tudo bem, meu bem
Vai em paz, Adeus.
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
O que sobrou de nós
Deito-me ao teu colo
Na esperança que não irá mais partir
Como se meu corpo agora,
À fizeste desistir
Olho nos teus olhos
E revelo em lágrimas e palavras
O que há em meu coração
Seco as gotas que descem sem disfarçar
Para que aquilo corroa,
O que há dentro ti
Lhe causando piedade
E renovando as forças que sentes por mim
Volto a lhe abraçar
Mas agora, já é tarde
Não há mais amor,
Não há mais paixão,
E nem esperança,
O que sobrou de nós
Não vai ter nem saudade
Apenas restarão, pequenas lembranças.
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
sábado, 18 de setembro de 2010
Agora é você que decide
Vai, ou não fica mais um pouco
Que eu quero você de novo pra mim
Eu sei que estou fazendo besteita
Pondo as cartas brancas sobre a messa
Mas agora você que decide
Se fica ou se vai
Você que sabe
Só estou lhe avisando
Para não se arrepender mais tarde
Que nenhum homem ou mulher
Vai te entender ou aceitar
Do jeito que você é
Feche os olhos e sinta
Não minta eu só quero a verdade
Se a sua vaidade é mais importante que o amor
Se quem errou para você agora tanto faz
Mas agora é você que decide
se fica ou se vai
Vai la,
Faz o seu jogo
Descubra um mundo novo
E boa sorte
Quem sabe com isso você possa estar com tudo
Ou a bera da morte
Mas se for, ve se não volte atrás
Porque agora é você que decide
se fica ou se vai
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Eu sei que um dia passará por mim
Eu sei que um dia passará por mim novamente , encarregado pelo destino em me surpreender e mostrar meus erros ,eu o encontrarei em um dia inesperado e ficarei estática ao olhar passar .
E não irá perceber nem ao menos quem eu fui um dia , talvez por desgosto, melhor lembranças não lhe fazerem recordar . E terei que correr a um ato súbito e adolescente de uma criança que não quer perder , correrei até ver que o ônibus que partiu , foi aquele que ele tomou rumo ao destino controverso ao meu .
Irei perceber que o mesmo pensamento estático que me fez parar por alguns minutos e perder uma nova abordagem , talvez uma nova chance foi pela última vez umas das milhares perdas que eu cometi, talvez agora o destino só se encarregue de fazer apontamentos de erros e nada mais .
Não deveria desejar flores que não são minhas . Ou que poderiam ter sido . Eu não quis assim.
Autora: Iolanda Farias http://exposemejolene.blogspot.com/
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
domingo, 5 de setembro de 2010
Meu caro amigo
Meu caro amigo,
Levo-te comigo, onde quero chegar
Fazemos planos sobre nossa banda
Cantamos e damos risadas
Nas festas, na praia e no bar
Meu caro amigo, por favor
Não lhe peço que esqueça
Mas apenas deixe um pouco de lado aquele amor
Aprendi que a vida não se muda
Só se enfrenta as coisas como elas são
Então, vamos sair, beber e vagabundiar por aí
Pra ver se esquecemos um pouco desse nosso dom
De nos apegar a quem não nos apega
E machucar esse otário coração
Meu caro amigo,
Me salve, quando eu estiver caindo
Me dê abrigo, quando eu estiver na rua
Me guia, quando eu estiver de porre
Porque apesar de tudo, a vida continua
Dedicado ao Felipe e a todos os amigos. Inspirado na música de Chico Buarque
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
sábado, 14 de agosto de 2010
Isso amor
vai amor, zomba de mim
Rir da minha cara
Rir do meu choro
Da minha lágrima, descendo sem parar
Olhe, como é linda a minha dor
Aponte pra mim amor
E ria, ria bastante
Dê gragalhadas
Ponha meu coração bem visível na instante
Para você rir,
Quando estiver entediada
Isso amor, vai se afastando devagar
Repare na minha cara de derrotado
Nos meus olhos vermelhos como sangue
E no meu ódio, escorrendo pelos dentes e dedos
E por todo o lado
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Meu amor foi embora
Agora sente saudade
Fica me procurando à cidade
Mal saio na rua la vem ela a me olhar
A cada passo que dou ela está
Faz cena e tudo dizendo que sente falta de mim
Mas não lembras, que foi você que quis esse fim
Talvez eu voltasse
Se não tivesse existido tanta maldade
Ao me abandonar
Talvez eu voltasse
Se o seu perdão não fose tão tarde
Ao me desejar
Mas entenda...
É que o meu coração aprendeu a ignorar a dor
Que a sua ausencia me causou
Durante todo esse tempo que você passou
Ao lado de um outro amor
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Carolina, Carolina
Carolina, Carolina
Já te falei não sou daqui
Sou do mundo, de outro mundo
De algum lugar onde eu nasci
Carolina, Carolina
Te falei, não sei amar
Só que quando corro pros teus braços
É que a dor vem me abraçar
Carolina, Carolina
Sei que no fundo não tens ninguém
Ninguém que agüente o peso que de tua vida
E sei que mesmo com minhas partidas
Posso até te ajudar
Mas por favor, compreenda Carolina
Que eu não sei amar
Mas por favor, compreenda Carolina
Que eu não sei amar
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
domingo, 25 de julho de 2010
Por que você me aparece?
Por que você me aparece?
Por que não deixe em paz, logo,
O meu coração
Se cada sofrimento é teu,
As lágrimas nas ruas
Foi você que me deu
Por que você me aparece?
Como quem não quer nada
Procurando saber sobre meu novo amor
Mas você sabe,
Que ainda mexe e marca sim
Como sempre mexeu,
Como sempre marcou,em mim
Marcadores:
Poema
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Dias
Nuvens cinzas, com dia nublado
É o que melhora esse tempo de tristeza
Dias ensolarados só aumenta meu stress por causa do calor
Pobre flor que não sabe seu dia de amanha
Aquelas pessoas que diziam me amar
Já não existem mais,
Assim como meus pobres parentes desconhecido
Que conheci naquela mesa de jantar
Meu banheiro esta ensangüentado
Por causa de um pobre rapaz apaixonado,
Que corta seus pulsos lendo aquela carta de amor
Lendo os "eu te amo" de sua namorada
Que no centro ha um grande coração
Que só aumentam sua decepção
Mas o dia melhora, é noite e esta chovendo
Dia perfeito para chorar ao relento,
Lagrimas caem como lixa
Que maltratam seu rosto
E que se mistura as gotas de chuva antes de tocar ao chão
A cada clarão, é um soluço seu
A cada raio, é uma pancada em seu coração
Feliz aquele quem não chora,
Engole a dor, e cospe na cara desse tal amor
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
sábado, 3 de julho de 2010
Momento
Não vou dizer que você seja à pessoa
Mas o que vim eu to vivendo
E com você não foi atoa
Não vou dizer que é você
Quem eu sempre quis
Mas o que importa é o momento
E no momento eu to feliz
Já me acostumei com seu jeito
Com sua boca suja
E quando o tempo parar
Vou aproveitar cada momento
Pois quando me deito
Só ouço a tua voz
Esqueço do mundo la fora
E só penso em aqui, em nós
Não importa o que dizem
Como foi,
E quando foi,
O que é passado, ja passou
E no momento o que importa agora,
É o nosso amor
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Em tempos
Não é só porque você se foi
Que eu estou pensando em me vingar
Não é só porque o tempo passou
Que eu não vá sentir saudade
Não é só porque eu beijo outra boca
Que eu vou sentir qualquer desejo
Não é só porque eu vejo outros olhos
Que eu não veja mais teus olhos negros
Não existe nenhum caminho
Que você não possa seguir
E mudar própria estrada
Ou apenas uma história
Que não possa mais ser concertada
Não é só porque eu cito outro nome
Que eu não lembre mais do teu
Não é só porque o tempo interfiriu
Que o que eu sinto por ti, morreu
Não é só porque o vento sopra
Que ele poderá te levar para onde bem entender
Não é só porque eu olho pra ela
Que eu não veja mais você
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
domingo, 27 de junho de 2010
Desse jeito
Me desculpe,
Por eu ser assim,
Por contar piadas nas horas delicadas
Por gostar de mim acima de tudo
Por entrar em detalhes
Quando só queres o resumo
Por me magoar tão rápido e fácil
Só para ver no teu rosto
O sentimento de culpa
Por achar que estou sempre certo,
Mesmo incerto,
Ter a certeza na minha dúvida
E quando encher a cara
Cantar, gritar teu nome
Ir no teu portão de madrugada
Fazendo juras de amor, em serenata
E mesmo com você reclamando,
Ficando de bico
Acho que não é tão ruim assim
Pois é desse jeito que você continua me amando
É desse jeito que você gosta de mim
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Esse olhar
Tire esse olhar de mim
Não quero mais me ver no teu
Esse olhar que me come
Junto com essa tua boca
Que me mastiga toda
Quando fecho os olhos
Me vejo de novo
No teu quarto escuro
Rodeado de fotografias nossas
E você, me beijando a coluna de cima à baixo
Deixando meus pelos em pé
Se entregando fundo,
Me jogando na cama
E me fazendo mulher
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Hoje
Olhar você,
E encontrar a paz
Que tanto sonhei
Em teu olhar,
Agora vejo como um lugar seguro
Onde eu gosto de estar
Confesso que no começo tive medo
Medo de novamente me machucar
E der errado
E voltar a sofrer,
O quanto sofri no passado
Mas hoje,
Você encaixa nos meus sonhos
Um sonho que há tempos
Deixei de sonhar,
Por esse tal medo
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
sábado, 26 de junho de 2010
Dois lados
Somos guerreiros do futuro
Somos lembranças do passado
Somos o nada
AS vezes o tudo
Somos o certo que deu errado
Somos nossos pais
Nossas crianças felizes
Correndo pela rua
Somos o sol
Também a lua
Somos o medo e a coragem
A verdade de mentira
Somos a mira, as vezes o alvo
Somos o ódio depois do amor
O maltrato e o carinho
O tapa e o beijinho
O espinho, daquela flor
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Numa só mulher
Em uma noite quente de verão
Encontrei as músicas e poesias
Que lhe dediquei em tempos mortos de solidão
E um pensamento me veio
Que como fui fraco em te querer
Frases tão lindas assim
Não poderiam ser dedicadas a você
E como o amor é um atalho para a humilhação
Milhões de pedidos de perdões
Gastado numa só mulher
Que não soube aproveitar
A dor de mais um homem qualquer
Um homem qualquer, de lhe daria a vida
Só pra te fazer feliz
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Hoje vejo
Desculpe-me,
Eu não pensei que se importasse tanto
Pensei que foste mais uma diante a todas
Mais uma beleza fria e seca
Que na qual eu tanto procuro
Que tanto me escondo
E que sempre volta a me achar
Vou deformar meu rosto,
Enigma meu ser
Para ver, se o que sentes é verdadeiro
Vou quebrar o jarro,
Não vou conter minha gula
Para sentir, se a água é realmente pura
Mas, agora vejo tanto amor
Me sinto tão mais seguro
Pois sei que cada sorriso
Não é forçado
E a cada abraço meu
Ha um suspiro teu, aliviante
Jogando toda insegurança fora
Na qual ver em mim
Um abrigo, num lugar de aconchego
Longe do perigo,
De todo mal e de toda dor
E nos fundos dos teus olhos eu vejo
Um sincero e delicado amor
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Humanos
Vamos aplaudir a ignorância
Vamos rir da traição
O pai que estrupa a filha
O filho que mata a mãe
Vamos fingir que é de verdade
Dizer palavras complicadas e lindas
Gírias, e um monte de bobagens
Vamos enganar, roubar, matar
Tudo por poder e um pedaço de papel
O céu nos espera
E todos os valentes da guerra
Em que morreram em nome de seu país
Vamos matar por maldade
Morrer por honra
pois só assim seremos felizes
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
domingo, 13 de junho de 2010
Cas
Vou continuar fingindo
Dando corda a sua mentira
E vê até onde vai seu cinismo
Talvez o ódio fosse mais bonito do que agora
Dessa situação que ninguém sabe,
Se rir ou se chora
Do que essa tua cara sem palavras
Tentando buscar no vento fresas feitas
Ou pelos menos as ensaiadas
Colocando o dedo no fundo da garganta
Para ver se cospe algum amor
Mas sei que mesmo com essas lutas falsas contra si
Vai terminar com um simples "acabou"
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Realidade do amor
Hoje cai na realidade franca
Que só quando pararmos de procurar pela pessoa perfeita
Aí sim, veremos a perfeição em cada pessoa
E que tudo esta no detalhe
De um olhar acompanhado de um sorriso
De um abraço mais forte e longo
De um simples "tudo bem"
Transformar o inferno no paraíso
De chorar e se aliviar no ombro
Como se fosse travesseiro
De se manter firme quando eu estiver fraco
De me juntar e colar com toda paciência
Quando eu estiver em pedaços
O amor talvez não chegue de pressa
Mas também não tenha pressa pra chegar
Só basta o prazer da Campânia
De não ligar pra hora
De querer que o tempo pare
Sem se importar com tudo lá fora
De passar do tempo só mais um pouco
Só para ficarmos mais juntos,
um do outro
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Egoismo
Me ame!
Mesmo que isso lhe faça sofrer
Me idolatre,
Porque entre nós dois o importante sou eu,
Não é você
Meu egoismo com sua mente doentia
Nos completa,
E é o que nos faz viver em plena harmonia
Minhas mãos doem
De tanto escrever de você
Sozinho construo sonhos impossiveis
Amores que não vão acontecer
Minha tristeza se transforma em palavras
salgadas e algumas doce como o céu
Na qual canto essa canção,
Seu perdão ja não é mais valido
A meio de tantas desculpas
Que só me faz te perdoar
É uma esperança boba
De que você ainda irá mudar
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Apenas lembre
Com as pessoas normais
Eu era uma
Com você eu era outra,
Totalmente diferente
Hoje, não sou nenhum dos dois
Entre tantas lágrimas e sonhos
Aprendi a evoluir
Foram tantos os tombos
Que eu comecei a me levantar sozinho
Talvez você nunca tenha visto
O quanto cresci, por não estar ao meu lado
Mas hoje fica tudo mais claro
Quando olho para trás
E me vejo, e te vejo, o como chegamos até aqui
Mas só lhe peço
Pois se não ficou o amor
Apenas guarde um carinho
E se não for encomodo
Lembre de mim as vezes
Sei, que não temos muito para lembrar
Mas lembre de qualquer coisa
Do meu rosto, do meu sorriso
Do meu olhar
Até mesmo o meu silêncio constante
Quando não tinha muito pra dizer
Mas lembre de mim, as vezes
Apenas lembre
Pois sempre estarei lembrando de você
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Ah, a noite
A noite os adultos viram crianças
Não sabem o que fazem
Por isso é tão bom
Onde as regras são tolas
E tudo vira um parque de diversão
Deus perdoa os pecados após a meia-noite
Porque você não vê crianças indo pro inferno
Seja elas fazendo o mau ou o bem
Até porque depois da meia-noite
Deus tem lá seus pecados também
A noite, minha fonte de inspiração
Porque independente da viagem
Ninguém rir, chora ou sonha de dia
Porque a alegria, a vida
É a noite
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
sábado, 29 de maio de 2010
Um novo ser
Veja só, já não me reconheço olhando no espelho
E pior que percebo piorando a cada dia
Já não sou mais o rapaz de tempos atrás
Transformei-me naquilo que mais temia
Uma pessoa rude, grosso, sem compaixão e mentiroso
São essas minhas novas qualidades que agora domina meu ser
Você chora,
E eu até tento me importar,
Mas não me importo
Pra mim você é apenas alguém
Tentando aparecer
Eu digo o que não sinto
E até invento um plano sujo
Eu vou me tornando uma pessoa especial para você
Enquanto pra mim,
Você vai se parecendo com todo mundo
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Quase tudo
Você, é quase tudo que eu sempre quis
Quase tudo que eu tanto preciso
É diferente de mim e de todo mundo
É tão misteriosa por dentro
Quanto esse sorriso por fora
Que ninguem sabe, se realmente achou graça ou ridículo no que disseram
Teu olhar é quase tão negro
Quanto teu humor
Teu modo de falar, teu tom
É quase tão doce e forte quanto o vento frio
Que bate sem dó, na flora seca
No triste fim de tarde de outono
Mas será que você não vê?
Que é muito pra todos
Por isso, você é quase tudo que eu sempre quis
Quase tudo que eu tanto preciso
Um ar de beleza tão simples
Quanto a mesa de jantar, cheia, na tarde de domingo
Foi por você que eu quase amei
Quase sonhei, quase ri e tive filhos
Quase morri, por quase amar tanto e tanto
Por quase chorar e te dedicar quase todas as lagrimas
Foi por você, quase todos meus momentos de tristeza
Por quem quase pensei em mudar
Por isso, Você é quase tudo que eu sempre quis
Quase tudo que eu tanto preciso
Só não é tudo porque agora
Não é mais do meu lado que você está
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Ouça suas palavras
Não diga isso pra mim
Você não sabe o que esta dizendo
Fui fiel como um cão
Só você, teve e tem
Meu coração
ouça suas palavras
Em breve,
Elas ainda vão lhe machucar
E sem ter dó nem piedade
Vão corroer teu peito
Não escute os outros
Eu tenho meus segredos
Mas isso, não será um
Não rasgue meu retrato
Se não tiver como depois revelar
Quando a verdade vier atona
Só ouça suas palavras
E saiba que em breve
Elas ainda vão lhe machucar
E ao deitar
Lembrarás de mim
E se arrepender
Que se não tivesse feito o que fez
Hoje, eu poderia estar ai
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Como?
Como que faço para ser sincero?
Te mostrar que pra mim na dá
Que a nossa história
Não vai ter final feliz
Que não vai ter começo
Que esse ja é o fim
Eu sei, que é melhor gostar
De quem gosta da gente
Mas desculpe, eu não sou assim
E acho que você também não
Como faço para te dizer
Sem lhe magoar
Que é melhor não se entregar
É pura ilusão
Ilusão que eu sustento sem te revelar
Que bate uma pedra fria
No lugar do coração
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
"O passado... Ah o passado!
O que ele fez comigo? O que ele fez contigo? O que eles fizeram conosco?
Mudaram nosso modo de agir, de pensar, de falar. Mudaram nosso modo de amar!
De admitir que queremos um ao outro...
Abriram feridas que não se fecham. Que quando achamos que estão cicatrizando percebemos que aquilo ali no chão é nosso sangue! Aquele que ainda escorre..."
AUTORA: http://deliriosdechocolate.blogspot.com
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Ouça-me bem amor
Ouça-me bem amor
Irei partir
Para onde não sei
Talvez pra um lugar mais seguro
Mais tranqüilo
Mais longe do mundo
Mais perto de mim
Foi mágico, esse tempo ao teu lado
Preso em tua teia,
Enjaulado em tua obsessão
Mas hoje preciso de minha liberdade
Preciso rasgar minhas roupas
E liberar esse acanhado coração
Preciso voar com os pássaros
Correr com os lobos
Fazer, o que tiver vontade de fazer
Mas ouça-me bem amor
Isso tudo farei, bem longe de você
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Presente
Ah desisto,
Desisto de tentar te entender
Eu juro que eu tentei
Eu lutei mas nada adiantou
Mas tudo bem agora
Já pode ir embora
Já não me apega mais pelo que passou
Só me faça um favor
Me devolva o amor e alegria que eu te dei
Aqueles sonhos de fim de tarde que eu deixei
E estarei lhe devolvendo a falsa esperança
O rancor, o engano
E até mesmo o desejo de vingança
Toma!
És tudo teu
Foram os presentes que você me deu
Mas tem algo em mim que ficou grudado
E eu não consigo tirar
Você deixou uma parte sua comigo
E esqueceu de vim buscar
E eu ingênuo, aceitei sem ver o perigo
Foi seu maior presente e o risco eu tive que correr
E hoje é tudo que eu tenho,
E tenho até de mais
Que me faz lembrar de você
Cautelosos gestos, puro em levesa
Atitudes incosequentes ja planejada
Um prato amargo como sobremesa
Frases de amor lindas mas inventadas
Tudo isso pra enganar um bobo coração que te amava
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
domingo, 16 de maio de 2010
Nós
Já não acho mais estranho
A tua voz, o teu rosto
O teu jeito, o teu modo de pensar
Mas me desculpe, se sou meio cauteloso
Quando se é para confiar
Mas é por conta do passado
Decepções difícieis de esquecer
Mas juro que mudarei
E estarei ao teu lado
Do que vier de acontecer
Não lhe prometo as melhores tardes
Mas te garanto,
Que em algum momento lhe farei sorrir
Mas se derrepente o sol se por
E a luz das estrelas se abrirem
Não se preocupe, pois estarei aqui
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
A idéia não era se entregar
Por que você esta olhando tão profundo para mim?
Por favor não me olhe assim
Não se iluda, não vá se apaixonar
Estamos juntos mas a idéia não era se entregar
Rasgue esse retrato
E pare de sonhar
Não leu o contrato?
A idéia não era se entregar
Já deu minha hora
E eu tenho ir embora
Mas não quero te acordar em meus braços
Fazer disso um jogo de quebra-cabeça
E ti deixar em pedaços
Mas já deu minha hora
E eu preciso ir ambora
Mas eu só quero ficar mais um minuto com você
Você assim tão linda,
Dormindo, sonhando
E eu aqui formando um plano pra tentar te esquecer
É que o nosso amor tem validade
As vezes eu invento, e engano tanto
Que penso até ser verdade
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
sábado, 15 de maio de 2010
Cansei
Chega de bancar o bonzinho
Chega de dizer sempre "sim"
Se as coisas não estão boas pra você
Por que estariam pra mim?
Chega de estender sempre a mão
Eu também quero empurrar
Pra que uma doce verdade?
Se tem uma amarga mentira
Já estou cheio de bancar o coitado
No meio do banco da rua
Chorando no canto
Pedindo amor emprestado
Já estou cheio de rir
Vou fazer cara de mau
Daquela velha piada
Que os sem graças contam
E encantam os bobos
Com a mesma história inventada
Só não me faça de tolo
Eu ja conheço esse jogo
Só não me passe para trás
Não me deixe com a mão estendida menina
Porque depois, pode ser tarde de mais
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Deixe-me só
Deixe-me só
Deixe-me sozinho
pois assim será melhor pra nós
Deixe-me só
Pois só assim talvez
Você será feliz
Deixe-me só
Dêi-me a liberdade de que preciso
Liberte-se de mim
Desse mal que te causo
Vá em meio desse céu azul
Que eu ficarei aqui,
Nesse nosso quarto escuro, que me toma
E me mata aos poucos
Mas onde é bem mais tranquilo
Não deixe que eu destrua teus sonhos
Dos teus sonhos de sonhar, de amar...
De viver pra sempre ao lado de alguém
Não me chame de "Meu bem"
Não me dê a compreensão
Não estique a mão na intenção de me puxar desse poço
Não me dê carinho
Muito menos amor
Apenas me deixe sozinho
Convivendo com essa dor
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
De bem com a vida
Hoje levantei de bem com a vida
Descobri que o amor não é la isso tudo,
Como dizem nas histórias e músicas
Que cantam e encantam todos os apaixonados
Romantismo é coisa pros fracos
Pros falsos, pros tolos eo pros enganados
Que figem estarem encantados
Pra tirar a inosencia de mais uma mulher
Que figem estarem ecantados
Pra tirar a inosencia de mais uma mulher
Uma flor qualquer significa muito?
Ou só deu por não ter nada pra dar?
Segues por essa estrada sozinha
Que ja sabe o caminho de um outro amor encontrar
Então pare!
Não escute o seu coração
Fazendo juras, promessas de amor, é ilusão
Então pare!
Não escute o seu coração
Fazendo juras, promessas de amor, é ilusão
Não adinata inventa o que não ve
Não adianta se apaixonar pra depois esquecer
Não adianta tentar, porque amar é mudar
E todos sabem que o amor, não vem pra ficar
Marcadores:
Poema
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Uma outra estrada
Menina um dia ainda te faço mudar
E párar de escutar essas modinhas
Te ensino a ouvir coisas bonitas
Para que você possa se destacar das outras meninas
Um dia ainda te faço mudar de estrada
Não estou lhe dizendo que eu sou a pessoa certa
Mas também não sou a errada
Segure minha mão e deixe eu te guiar
Vamos pegar uma outra estrada
Onde não sabemos onde vai dar
Ainda te faço para de escolher o obvio
E melhoro sua caminhada em direção a lua
Vem eu lhe emploro
Te ergo do poço quantas vezes precisar
Porque a vida continua
Vem comigo e segue seu instinto
Pois não existe mapa nem bussula nesse labirinto
A vida é assim, faça o que quiser
E continue o que eu não fiz
Confie em mim e tenta ser feliz
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Outono
É uma noite fria
Já ia mudar o verão
Ea chuva fazia as ruas vazias
Avisando o fim de mais uma estação
Não ha mais choro
Nem criança berrando pelos pais
Não ha mais sobe e desce nesse morro
Vai se aproximando um outro tempo de paz
Pois é a ultima chuva do verão
Vai chegando Abril,
E seus dias de frio
Nesses quartos vazios só vejo solidão
É que amanha começa o outono
A estação mais invejada
Ha pessoas que se aquecem com fogo
E outros com longos beijos de sua namorada
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Sangue e lágrimas
É melhor você não fala mais
Aquele tempo de amor ja fico pra trás
Brigas e dores são constante agora
Que triste!
Acabou, é nossa hora
Sangue e lagrimas ja não tem mais solução
Mas não faça isso minha menina
Aspirina não cura solidão
Agora prepare suas malas, e volte para casa
E pare de chorar
Porque sofrer não faz o tempo voltar
Quem de nós errou
Já não tem mais importância
O que sobrou foi somente a distância
A distância de um coração ao outro
O seu jogo comigo ja tinha cartas marcadas
E foi assim que você em pouco e pouco
Acabou com o sentimento de quem te amava
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Segredos de um anjo bom
Se um dia um anjo bom aparecer
E te dizer todos os meus segredos
Ele não vai esconder que o maior dos meus erros
Foi te amar,
Foi entregar meu coração sem saber como vai usar,
Foi não errar e pedi perdão só pra você volta
Mas quando isso acontecer
E o arrependimento bater,
Não me procure
Pois ate lá já tenho cansado de chorar
Com a cabeça fraca, de tanta esperança que um dia cheguei a sonhar
Não chore!
Não faça mais cena
Sua peça acabou
Já não sei mais quem perdeu ou ganhou
Só sei que não quero mais seu carinho
Seu abraço como uma flor, linda
Mas coberta de espinhos
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Assinar:
Postagens (Atom)