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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O que sobrou de nós



Deito-me ao teu colo
Na esperança que não irá mais partir
Como se meu corpo agora,
À fizeste desistir

Olho nos teus olhos
E revelo em lágrimas e palavras
O que há em meu coração
Seco as gotas que descem sem disfarçar
Para que aquilo corroa,
O que há dentro ti
Lhe causando piedade
E renovando as forças que sentes por mim

Volto a lhe abraçar
Mas agora, já é tarde
Não há mais amor,
Não há mais paixão,
E nem esperança,
O que sobrou de nós
Não vai ter nem saudade
Apenas restarão, pequenas lembranças.

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