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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mesmo com o fim


No teu adeus,
A certeza da tristeza vindo átona
Fazendo morada em meu corpo
Transformando meus gritos e acusações
Em silêncio e lágrimas

Meu interior então desaba
Quando vejo teus passos arrastados
Tomando distância aos poucos
Indo em direção ao portão

Em teu rosto,
Nenhum sinal de culpa
Nada, nada...
Nada dizia teu olhar tão vazio
E nem decifrar teus suspiros, eu conseguia
Mas nem precisava,
Pois já estava claro
O que estava acontecendo

Mas sentindo tua alma,
Agora bem mais calma e leve com o fim
Evito te frustrar
Com toda dor e magoa que possa abrigar em mim

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