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domingo, 9 de maio de 2010

Pobre coração


Cato os cacos desse amor
Que se quebrou com o tempo
Hoje transformo em poesia
O que restou de um coração

Mas tenho a dedicação
De colar com todo carinho
Os mínimos pedaços tão sutis e frageis
Ao ponto  de se desfarelarem, em minhas mãos
Só pra eu me tocar, que acabou
Que não tem mais jeito
Desse amor antiquado e feio

Pobre coração sem importancia
E nem amor próprio
Ao ponto de não vê a valotização de si
E se declara nos pés
De quem nunca quis te ver sorrir

4 comentários:

  1. Sabe que eu não tenho palavras pra descrever como eu gostei desse poema né? Você não tem noção. ta, ta, parei. haha, beeijos e sucesso menino popular :*

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  2. Parece que to lendo os poemas do Caju rs
    De tão perfeitos e de exrema complicação interior... s2
    Ah, já disse que apaixonei né? rs

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