sexta-feira, 23 de agosto de 2013
A Bailarina
A Bailarina,
Saltita em sonhos e sonhos meus.
Minha mente rodopia suavemente,
Acompanhado aos gestos seus.
Sedas meus sentidos
Para que eu não possa ver além da dança e da razão.
O teu corpo é um híbrido pássaro alado,
Que passas fugazmente no meu mundo,
Inebriando-me de sensações.
Ou uma borboleta cintilante
De cores púrpuras,
Que pisas em nuvens,
Absorvendo os suspiros
E os olhares vidrados da platéia invisível.
Enfeita meus olhos enxutos de luz,
Ensina-me a voar pelos oasis da ternura,
Enquanto recolhes as harmonias
E as melodias suspensas.
O meu pensamento viaja,
Sincronizado com a leveza de suas pernas e braços.
Oh, Bailarina,
Por que fizeste do meu corpo,
O palco do teu grandioso e efêmero espetáculo?
Marcadores:
Poema
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
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Muito bom!!!
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