sábado, 24 de dezembro de 2011
Escravos da Fé
Chegou a tua vez de mostrar pra que veio
Se quer ser um escravo da fé
Ou seguindo seus ideais,
Fazendo da vida,
O que deve ser feita
Pare de ficar pensando no depois
Pare de ficar contando as horas,
Uma hora chegará,
Mas a vida é agora
Não compre um lugar do céu
Nem siga sermões
A vida não é tão boa
Pra quem fingi ser bom
Não guarde todo esse sentimento
Atrás de um desejo reprimido
O mau de aflora
Deus perdoa os ignorantes
Mas não os que fingem serem cegos
Para pedirem esmolas
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Quimera
Longe de mim ela se perde
E a encontro em qualquer lugar
Nos lugares mais estranhos
No conforto de outros braços
Está nesta vida, por estar
E quando chega a noite
Desvaria por aí...
Não sabe mais com quem se levanta
Quanto mais com quem vai dormir
Eu não a desejo mal,
Apesar de ter todo direito
Por ter sido escravo dela,
Sepultado sem reza no teu leito
Ela bola maliciosos mapas
E rotas que eu nunca vi
De surpresas tão suspeitas
Sempre a me colidir
Ela sabe muito bem,
Que ainda mexe com minh'alma
Por ter sido meu amor, minha calma
Minha quimera mais real
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Mulata De Calçada
O cheiro na toalha,
Do teu perfume barato
Tome mais uns trocados
Por ter sido tão bom
Fica mais,
Te pago mais um pouco
Me faça um carinho
Nos teus braços rodados
Mulata de calçada,
Minha negra, me diz teu nome
o verdadeiro,
Ou qual você costuma usar
A gente chega numa idade
Onde as mentiras fazem parte
Pra quem não quer chegar em algum lugar
Me diz, pra onde você vai?
Toda vez que o sol raia
Te faço um acordo...
Fica pra sempre,
Eu te pago a diária
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Medo
A noite cai nas minhas costas
A sombra vem e posta,
O seu medo sobre o ar
Capturo-o como se fosse meu
Cubro teu corpo nú
Sobre o chão gelado
Deito,
Repouso tua cabeça em meu peito
Prometo estar aqui,
Até o sol nascer,
Rematar o teu medo do escuro
Ou de me perder, talvez...
Não sei bem ao certo
Se o que sonhas me alegra
Mas prometo lhe incitar
Na medida certa,
Até não precisar, jamais de mim
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Anjo da Guarda
Eu hoje vou dar bem trabalho
Ao meu anjo da guarda
Espero que traga reforço das forças do céu
Porque eu berro, eu xingo, eu danço e eu bebo
Eu faço de um sonho tão lindo
O teu pior pesadelo
Eu atiro sem dó
As verdades rajadas no ar
Atingindo sempre aqueles que sabem quem são
Não to com saco pra nenhum romantismo
Ou os pobres de espírito
Chorando por pequenas decepções
Não venha me mostrar o amor
Meu querido cupido
Ultimamente você anda até mais chapado que eu
Deixe que eu esqueça das dores
E só lembre dos amigos
Deixe que eu trate de esquecer
Quem há tempos já me esqueceu
Eu danço no salão
Como se estivesse sozinho
Eu danço pra espantar as dores do mundo
Eu danço com a cabeça ligada no rock e no vinho
Eu danço vivendo, brindando a vida
Sem temer os próximos segundos
Eu hoje vou dar bem trabalho
Ao meu anjo da guarda
Espero que traga reforço das forças do céu
Não quero que nenhuma presença me deixe acanhado
Só quero dessa vida amarga
Um pouquinho do mel
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Viva!
Se você acha que ta tudo perdido
Vem comigo,
Que te mostro o abismo
Te mostro que o fim do poço
É o começo da morte
Por isso, viva!
Que estar vivo amanhã, só depende da sorte
E não me olhe todo espantado
Porque o que eu digo,
É o que eu canto,
É o que eu faço
Faça o triste,
Um momento melhor
Deboche da cara de quem chora por nada
Porque a vida amigo
É rara, é rara
Então vai,
Beba do teu mais puro veneno
Aumente a dose se for capaz
Porque o mal do mundo é pequeno
Ao bem que tu faz
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Cobaia
É que agora, prefiro ter um eterno vázio
Do que ser constantemente machucado
Doces lembranças
A memória nos trai
Ela trás o que não queremos
Nem o que somos
Ou que aconteceu
Amarga é a vida, a realidade
Sou apenas uma cobaia
De corações mal sucedidos
Na qual testam minha coragem
De verem ainda quantas vezes mais
Eu me atiro no abismo
Ainda querem que eu acredite no amor
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Silvia
Quantos perdões ainda lhe devo?
Por ser tão criança
Se perdoar de verdade você não é capaz
Dia após dia vou tentando a sorte
De acorda-te ao teu lado
Sem ter medo do acaso
Ou de ser tão fugaz
Veste-se de branco
E vem cuidar cuidar de mim
Vem curar esse teu paciente que sofre de amor
Esse meu desalento
Que tanto esperei
E pelo que parece
Ainda esperarei muito tempo
Olhando tuas fotos
Ouvia tua voz
Que nem sei ao certo se és tua
Mas era doce, suave
E falava de nós:
"quem sabe um dia,
Daqui há milhões de anos desse mundo
Você possa me ter, por quase um segundo de alegria"
Silvia...
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
domingo, 25 de setembro de 2011
Planeta Terra
Abduzido e jogado nesta merda
Esquecido aqui no Planeta Terra
São bombas atômicas desarmadas
Com ideologia passiva
Sem nada de Maluco Beleza
Ou Sociedade Alternativa
Dizem que eu berro pra aparecer
Outros, que sou louco
É que por aqui é assim
Chorando em silêncio
Fingindo um final feliz
Perdoa esse povo,
Alienado sem dias de glória
Vivendo o mesmo do novo
E só levanta mão pra pedir esmola
Ninguém sabe o que é certo
O errado é o que te conduz
Fazer o mau,
Aqui é normal
Pois o bem só te leva à cruz
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Cartas Na Gaveta
Revirando minha gaveta bagunçada
Encontrei os poemas que você fez pra mim
Poemas bem dobradas em forma de cartas
Relembrei de um tempo
Que não parecia ter fim
Sei, que todo amor que se parte
Vai, mas sempre deixa uma sombra de seu vestijo
Talvez não pra ser eterno
Mas para que jamais seja esquecido
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Ele Sabe Bem O Que Quer.
Ele me chama de mansinho,
Com a voz e a cara de quem clama carinho e cafuné
Com a mente, mãos e bocas cheias de desejo e cachaça
Ele sabe bem o que quer
Segura delicadamente minhas mãos
Como se fossem as pedirem em casamento
Entrelaça meus braços em seu pescoço...
Ah, esse moço...
Como mexe com meu corpo, alma e pensamento
Me faço de dura
Mas ele me força a ficar
Me diz que aqui é o lugar
E que não há motivos pra fugir
E como um vapor,
Me sopra palavras quentes ao pé do ouvido
Me prende colado em seu corpo com firmeza
Mas com a clareza, de que posso sair
Mas como se eu pudesse
Não porque me seguras com força bruta
Mas porque me beijas,
Me atiça, me morde e me cheira
Como se eu fosse dele
Como se fosse fácil,
Descobrir meus pontos mais frágeis e ardentes
Me crava os dentes
Me respira fundo e com vontade
Então me derreto toda
Mas ele ainda me deixa de pé
E sem mais porque ele para
Me olha com os olhos de bandido
Me rouba o senso e o sentido...
Ah, ele sabe bem o que quer
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Parabéns, Benzinho
Parabéns, benzinho
Parece que enfim,
Você encontrou alguém assim
Pra você chamar de seu
Que não te levanta a voz
Quando você insiste nesse medo
Que no teu sonho,
Você viu que a vida dói
Parabéns, benzinho
Pelo teu escravo calado
Não rir, nem chora
Apenas vai pro tronco
Quando é solicitado
Parabéns,
Pela tua nova vida
Pelo teu amor sob medida
Por esse cara que agora você ama
Que não fuma, nem bebe
Apenas obedece, o que você manda
Um verdadeiro cão adestrado
Que não morde, nem ladra
Só abana o rabo quando é chamado
Que sempre te dar razão
Mesmo com teus erros gritantes
Os defeitos correndo pelas mãos
Parabéns, benzinho
Pela sua troca gênial
Desistiu de uma vida louca e incerta
Pra levar uma normal
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Pedro Rodrigues.
Queria dizer como você é, o jeito como trata as pessoas...
Mas não encontrei palavras muito boas.
Não sei como dizer, até por falta de conhecer.
Divertido, bohemio, encantador
Mas joga mal que é um horror.
Amante de boas músicas e sabe como ninguém agradar alguém.
Não sou boa de rimas e nem de poemas,
mas vou tentando agradar pelo menos as emas.
Um homem que acredita no amor
mas que acaba de conhecer o lado da dor.
Mas fique tranquilo,
porque estarei aqui se precisar de um abrigo.
Seja pra entregar meu ombro,
ou pra encher um copo...
Eu vou tentando te ajudar, pra me aproximar
desse homem que um dia ainda vai se apaixonar.
Mas não encontrei palavras muito boas.
Não sei como dizer, até por falta de conhecer.
Divertido, bohemio, encantador
Mas joga mal que é um horror.
Amante de boas músicas e sabe como ninguém agradar alguém.
Não sou boa de rimas e nem de poemas,
mas vou tentando agradar pelo menos as emas.
Um homem que acredita no amor
mas que acaba de conhecer o lado da dor.
Mas fique tranquilo,
porque estarei aqui se precisar de um abrigo.
Seja pra entregar meu ombro,
ou pra encher um copo...
Eu vou tentando te ajudar, pra me aproximar
desse homem que um dia ainda vai se apaixonar.
Jéssica Loureiro fez pra mim *--* http://borboletafluorescente.blogspot.com/2011/07/pedro-rodrigues.html
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quarta-feira, 29 de junho de 2011
Cadê?
Dei-me a liberdade
De que tanto precisava
Libertei-me de tudo e todos
Principalmente de você,
Que não me amava
De segunda à segunda,
Sou livre, sou mulher
E não mais menina
Deixei de ficar acanhada, encolhida
Hoje tenho asas e voo pra onde bem quiser
Fim de semana chegando,
Dia lindo de sol
Mas meus amigos, cadê?
Eu fico aqui pensando
Que quando você me perdeu
Eu também perdi você
Me dói lembrar
Que eu não te tenho mais ao meu lado
Nem teu sorriso tímido
Sua mão boba
Seu abraço apertado
Por onde andas agora?
Com quem se deita?
Será que ainda lembra de mim?
Ou será que já me esqueceu?
Pra quem será que entrega esse amor?
Que um dia foi meu
De que tanto precisava
Libertei-me de tudo e todos
Principalmente de você,
Que não me amava
De segunda à segunda,
Sou livre, sou mulher
E não mais menina
Deixei de ficar acanhada, encolhida
Hoje tenho asas e voo pra onde bem quiser
Fim de semana chegando,
Dia lindo de sol
Mas meus amigos, cadê?
Eu fico aqui pensando
Que quando você me perdeu
Eu também perdi você
Me dói lembrar
Que eu não te tenho mais ao meu lado
Nem teu sorriso tímido
Sua mão boba
Seu abraço apertado
Por onde andas agora?
Com quem se deita?
Será que ainda lembra de mim?
Ou será que já me esqueceu?
Pra quem será que entrega esse amor?
Que um dia foi meu
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Portas e Janelas
Hoje me sinto mais leve
Até posso voar com a brisa
Foi bom, mas acabou
Mas você jamais será esquecida
Estou de volta aos bares
Aos mares e amigos
À vida
Deixo aqui minhas memórias
Minha saudade
E a esperança de um dia quem sabe...
Voltarmos a viver
E quando a dor te apertar no peito
Não fique sem jeito
Você sabe a quem procurar
Viva em paz, feliz e sem pressa
Mas deixe as portas e janelas abertas
Pro dia em que eu voltar
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sexta-feira, 24 de junho de 2011
Planetas
Procurei por tanto tempo
Por tanto tempo procurei
Os planetas mais distantes visitei
E não achei ninguém
Com seu toque,
Com seu jeito,
Com seu beijo de nuvens brancas
E o que mais me espanta
Foi o tempo que eu fugi
Por achar que era mentira
Por achar que não existia
Um amor igual ao teu
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segunda-feira, 20 de junho de 2011
Thais
Esse homem me diz as mentiras
Que dar pra levar
Me diz as verdades
Que eu gosto de ouvir
Me fala umas bobagens
Que eu amo escutar
Mas esse homem não é o único
Que me tira da cama e me faz o café
E no fim de semana
Me leva pros lugares
Me enche de jóias
E me faz mulher
Mas esses homens não sabem
Que meu coração não bate
E quando bate, me faz sangrar
De tanto ódio, de tanto raiva...
De tanto amar
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domingo, 24 de abril de 2011
Homem Da Noite
Homem da noite
A procura de preza
Homem da noite
Não quer saber de beleza
De manhã eu acordo
E vejo um rosto desconhecido
Por um dia eu sou o pai do teu filho
Mas logo volto para o meu esconderijo
Eu sou o homem da noite
A procura de preza
Homem da noite
Não quer saber de beleza
Cada madrugada
È um misterio desvendado
Eu quero todas...
Que por naturezas sejam castrados
Eu entrei nesse mundo só para satisfazer desejos
Vou muito mais do que um simples beijo
Eu vivo sozinho porque é um jeito de não conviver com a dor
Eu quero tudo
Eu quero todas
Eu quero paz
Eu quero amar
E quero amor
Se brinquei com seu coração
Me desculpe, essa não foi a intenção
Mas você tem que entender
Que eu sou um homem da noite
E não quero mais nada além de prazer e emoção
OBS. Não gostei desse texto, coloquei por colocar.
A procura de preza
Homem da noite
Não quer saber de beleza
De manhã eu acordo
E vejo um rosto desconhecido
Por um dia eu sou o pai do teu filho
Mas logo volto para o meu esconderijo
Eu sou o homem da noite
A procura de preza
Homem da noite
Não quer saber de beleza
Cada madrugada
È um misterio desvendado
Eu quero todas...
Que por naturezas sejam castrados
Eu entrei nesse mundo só para satisfazer desejos
Vou muito mais do que um simples beijo
Eu vivo sozinho porque é um jeito de não conviver com a dor
Eu quero tudo
Eu quero todas
Eu quero paz
Eu quero amar
E quero amor
Se brinquei com seu coração
Me desculpe, essa não foi a intenção
Mas você tem que entender
Que eu sou um homem da noite
E não quero mais nada além de prazer e emoção
OBS. Não gostei desse texto, coloquei por colocar.
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Um dia
Tenho-lhe quando quero
E quando quero você esta
Não queria te fazer sofrer
Queria te fazer ao meu lado
Mas ao meu lado é difícil ficar
Desculpe,
Mas o que eu sinto por você é incerto
Às vezes te amo
Mas o vazio no meu peito
Não é preenchido com esse amor
Meu coração, tão inconstante
Não possui lugar para nós dois
Nem pra ninguém
Mas quem sabe um dia
Eu volto a ter um sentimento por ti
Mas sei que um dia
Não vou me perdoar
Em ao te olhar
Em ver o que perdi
E quando quero você esta
Não queria te fazer sofrer
Queria te fazer ao meu lado
Mas ao meu lado é difícil ficar
Desculpe,
Mas o que eu sinto por você é incerto
Às vezes te amo
Mas o vazio no meu peito
Não é preenchido com esse amor
Meu coração, tão inconstante
Não possui lugar para nós dois
Nem pra ninguém
Mas quem sabe um dia
Eu volto a ter um sentimento por ti
Mas sei que um dia
Não vou me perdoar
Em ao te olhar
Em ver o que perdi
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Obrigado, Juliana.
Quando precisar de alguém
pra desabafar
Quando precisar de alguém
estarei por lá
Quando precisar
de uma amizade verdadeira
que perdure a vida inteira
é só me chamar.
Juliana Barboza fez pra mim. *-*
pra desabafar
Quando precisar de alguém
estarei por lá
Quando precisar
de uma amizade verdadeira
que perdure a vida inteira
é só me chamar.
Juliana Barboza fez pra mim. *-*
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Jéssica
Meu amor, meu anjo
Estou lhe esperando
Pr'um futuro melhor
O tempo passa,
Como tudo ao meu lado
Mas essa saudade,
Bendita saudade que me prende ao passado
Que me prende à você
Mas eu resisto a lembrança
Essa lembrança, que me aparece do nada
E até faz parar o tempo
E eu fico assim, Com os olhos de menina
Cheio de esperança
Esperando você chegar a qualquer momento
Meu amor, meu anjo
Só lhe peço um favor
Não se contamine com meu medo
Meu pior pesadelo é sofrer
Sofrer, não por te esperar
Mas sim, que para sempre possa te perder
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Caminho
Fui, parti
Pro mundo la fora
Procurando paz
Joguei, perdi
Mas agora não é hora
De olhar para trás
O azar eu ganhei
Num jogo de sorte
Onde meu passos me encaminhavam
Entre a vida e a morte
Já não sou mais menina
Pra saber da vida
Para desvendar segredos
Já não sou mais criança
Para ter tanta esperança
Pra enfrentar meus medos
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domingo, 2 de janeiro de 2011
Trocados
Acorda as cinco da matina
Na guerrilha de todo seu trabalho
O braço é forte,
A fome é grande,
E no jogo tu és carta do meu baralho
Meu coringa,
Meu fantoche,
No meu jogo de manipulação
Tome uns trocados perdidos no meu bolso
Pra dar corda em meu pião
Eu te laço e te giro como quero
E acredito que nunca vai parar
Pois ainda tenho uns trocados perdidos no bolso
Ainda tenho esmola pra te dar
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