domingo, 2 de janeiro de 2011
Trocados
Acorda as cinco da matina
Na guerrilha de todo seu trabalho
O braço é forte,
A fome é grande,
E no jogo tu és carta do meu baralho
Meu coringa,
Meu fantoche,
No meu jogo de manipulação
Tome uns trocados perdidos no meu bolso
Pra dar corda em meu pião
Eu te laço e te giro como quero
E acredito que nunca vai parar
Pois ainda tenho uns trocados perdidos no bolso
Ainda tenho esmola pra te dar
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Poema
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
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