quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Quimera
Longe de mim ela se perde
E a encontro em qualquer lugar
Nos lugares mais estranhos
No conforto de outros braços
Está nesta vida, por estar
E quando chega a noite
Desvaria por aí...
Não sabe mais com quem se levanta
Quanto mais com quem vai dormir
Eu não a desejo mal,
Apesar de ter todo direito
Por ter sido escravo dela,
Sepultado sem reza no teu leito
Ela bola maliciosos mapas
E rotas que eu nunca vi
De surpresas tão suspeitas
Sempre a me colidir
Ela sabe muito bem,
Que ainda mexe com minh'alma
Por ter sido meu amor, minha calma
Minha quimera mais real
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Poema
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
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