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sábado, 20 de novembro de 2010

Tempo



Tempo, levai minha magoa
Para se diluir nas águas agitadas
Desses oceanos e mares

Me ensina a perdoar
A quem realmente merece meu perdão
Livrai meu coração de todo vestígio de rancor
Que possa haver em mim

Faça seu trabalho, poderoso Tempo
Não quero que me tire esse dia do meu pensamento
Só extinta o que me faz doer em ao pensar
Mas por favor, vagaroso Tempo
Vê se não vai demorar

Sei, que mesmo que o senhor tente correr
E nos ajude
Nada será como antes

Pois mesmo que eu vá para seu céu,
Generoso Tempo
E a paz com ela o senhor me oferece
Sei que não vai ser o mesmo
Pois quem já esteve no inferno,
Jamais esquece.

Pele nua


Quando o vento quente do deserto
Soprou em meu rosto
Vi você, minha linda ilusão
Que desenhavas na areia
As singelas curvas da tua pele nua
Que disparou até meu vago coração

Tanto tempo a procura desta miragem
A mais bonita paisagem
Que ha de ter
Ainda mais quando o sol se perpétua
Sobre a tua pele nua
Com a luz do amanhecer

Até meu coração vermelho


Vou sair pra ver o sol
Já estou cansado de você
Não é me controlando assim
Que você vai melhor, me entender

Vou sair pra ver a lua
Vou descobrir de onde vem
E para onde vai
Mas até os astros e as estrelas já me dizem
Que com você meu bem,
Eu não sou capaz

Não sei bem se foi você
Ou fui eu que matei o nosso amor
A alegria de volta,
Vivíamos esperando, esperando...
E até meu coração vermelho
De tão cansado,
Hoje bate preto e branco

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mesmo com o fim


No teu adeus,
A certeza da tristeza vindo átona
Fazendo morada em meu corpo
Transformando meus gritos e acusações
Em silêncio e lágrimas

Meu interior então desaba
Quando vejo teus passos arrastados
Tomando distância aos poucos
Indo em direção ao portão

Em teu rosto,
Nenhum sinal de culpa
Nada, nada...
Nada dizia teu olhar tão vazio
E nem decifrar teus suspiros, eu conseguia
Mas nem precisava,
Pois já estava claro
O que estava acontecendo

Mas sentindo tua alma,
Agora bem mais calma e leve com o fim
Evito te frustrar
Com toda dor e magoa que possa abrigar em mim

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Conselho

Você não era assim
Esse tipo de mulher
Que os homens te usam,
Te largam, 
Te tratam como quer

Você se tornou tão fácil ao meu ver
Que me enojou
Mesmo tendo esses lindos olhos de menina
Não engaste mais os olhares maldosos
Que hoje te olham com segundas intenções

Você fez isso
Você quis assim
Dei-se de presente
Por esporte
Sem amor
Sem carinho

Mas lute,
Ainda ha tempo de mudar nossas mentes doentias, insanas
Não acredite em qualquer um
Fique com pé atrás quem diz que te ama
Não é que eu queira te ver sozinha,
Assim sem ninguém
Mas apenas repare com quem andas
E quem realmente quer teu bem