segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Viva!
Se você acha que ta tudo perdido
Vem comigo,
Que te mostro o abismo
Te mostro que o fim do poço
É o começo da morte
Por isso, viva!
Que estar vivo amanhã, só depende da sorte
E não me olhe todo espantado
Porque o que eu digo,
É o que eu canto,
É o que eu faço
Faça o triste,
Um momento melhor
Deboche da cara de quem chora por nada
Porque a vida amigo
É rara, é rara
Então vai,
Beba do teu mais puro veneno
Aumente a dose se for capaz
Porque o mal do mundo é pequeno
Ao bem que tu faz
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Cobaia
É que agora, prefiro ter um eterno vázio
Do que ser constantemente machucado
Doces lembranças
A memória nos trai
Ela trás o que não queremos
Nem o que somos
Ou que aconteceu
Amarga é a vida, a realidade
Sou apenas uma cobaia
De corações mal sucedidos
Na qual testam minha coragem
De verem ainda quantas vezes mais
Eu me atiro no abismo
Ainda querem que eu acredite no amor
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Silvia
Quantos perdões ainda lhe devo?
Por ser tão criança
Se perdoar de verdade você não é capaz
Dia após dia vou tentando a sorte
De acorda-te ao teu lado
Sem ter medo do acaso
Ou de ser tão fugaz
Veste-se de branco
E vem cuidar cuidar de mim
Vem curar esse teu paciente que sofre de amor
Esse meu desalento
Que tanto esperei
E pelo que parece
Ainda esperarei muito tempo
Olhando tuas fotos
Ouvia tua voz
Que nem sei ao certo se és tua
Mas era doce, suave
E falava de nós:
"quem sabe um dia,
Daqui há milhões de anos desse mundo
Você possa me ter, por quase um segundo de alegria"
Silvia...
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Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
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