sábado, 14 de agosto de 2010
Isso amor
vai amor, zomba de mim
Rir da minha cara
Rir do meu choro
Da minha lágrima, descendo sem parar
Olhe, como é linda a minha dor
Aponte pra mim amor
E ria, ria bastante
Dê gragalhadas
Ponha meu coração bem visível na instante
Para você rir,
Quando estiver entediada
Isso amor, vai se afastando devagar
Repare na minha cara de derrotado
Nos meus olhos vermelhos como sangue
E no meu ódio, escorrendo pelos dentes e dedos
E por todo o lado
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Meu amor foi embora
Agora sente saudade
Fica me procurando à cidade
Mal saio na rua la vem ela a me olhar
A cada passo que dou ela está
Faz cena e tudo dizendo que sente falta de mim
Mas não lembras, que foi você que quis esse fim
Talvez eu voltasse
Se não tivesse existido tanta maldade
Ao me abandonar
Talvez eu voltasse
Se o seu perdão não fose tão tarde
Ao me desejar
Mas entenda...
É que o meu coração aprendeu a ignorar a dor
Que a sua ausencia me causou
Durante todo esse tempo que você passou
Ao lado de um outro amor
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
Carolina, Carolina
Carolina, Carolina
Já te falei não sou daqui
Sou do mundo, de outro mundo
De algum lugar onde eu nasci
Carolina, Carolina
Te falei, não sei amar
Só que quando corro pros teus braços
É que a dor vem me abraçar
Carolina, Carolina
Sei que no fundo não tens ninguém
Ninguém que agüente o peso que de tua vida
E sei que mesmo com minhas partidas
Posso até te ajudar
Mas por favor, compreenda Carolina
Que eu não sei amar
Mas por favor, compreenda Carolina
Que eu não sei amar
Saiba que os poetas, como os cegos podem ver na escuridão.
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